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PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

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Secretaria de Estado da Educação

 

Superintendência da Educação

 

Departamento de Políticas e Programas Educacionais

 

Coordenação Estadual do PDE

 

 

 

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA - 2008

 

 

 

 

1 IDENTIFICAÇÃO:

 

 

 

 

1.1  Professor PDE/Telêmaco Borba: Rosângela Menta Mello

1.2  Área: Pedagogia

1.3  NRE: Telêmaco Borba

1.4  Professor Orientador IES/UEPG: Ms Elenice Parise Fontran

1.5  IES vinculada: Universidade Estadual de Ponta Grossa

1.6  Escola de Implementação: Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio e Normal

1.7  Público objeto da intervenção: Professores do Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

 

 

 

 

2 TEMA DE ESTUDO NA INTERVENÇÃO:

 

 

 

 

              As tecnologias educacionais no cotidiano da educação.

 

 

 

 

3 TÍTULO:

 

 

 

 

              As contribuições das tecnologias da informação e comunicação no processo de construção do conhecimento.

 

 

 

 

 

 

4 JUSTICATIVA:

 

 

 

 

              Considerando a importância das diretrizes curriculares adotadas pelo Estado do Paraná e a necessidade de incluir digitalmente o educador paranaense, os estudantes e toda a comunidade escolar, de tal forma que estes se apropriem dos conhecimentos básicos para a incorporação das tecnologias educacionais disponíveis na escola em seu cotidiano.

               As tecnologias da informação e comunicação podem colaborar enquanto meios no processo de construção do conhecimento em sala de aula, desta forma, constatamos a necessidade de pesquisar os recursos que proporcionam a aprendizagem colaborativa e a sua importância para os educadores, estudantes e comunidade escolar que atuam no Curso de Formação de Docentes, na modalidade Normal.

Verificamos a importância de pesquisar as tecnologias que podem estar a serviço da educação e da inclusão digital, bem como analisar os recursos on-line que facilitam a construção de novos conhecimentos.

Pretendemos apresentar sugestões de sistemas operacionais, softwares e metodologias que podem ser incorporadas no cotidiano da sala de aula, dentro da pedagogia histórico-crítica.

Com as diversas possibilidades de organização didática estabelecidas pela Lei 93949/06, observamos a necessidade de se discutir alguns paradigmas da atual organização curricular da rede pública do Estado do Paraná.

Está sendo oportunizando aos professores o Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, de formação continuada e de valorização dos Professores - da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado Paraná, o qual numa importante parceria com o Ensino Superior, faz do conhecimento docente o seu ponto de convergência maior de articulação com a práxis. Através do retorno do professor às atividades acadêmicas de sua área de formação inicial, condições de atualização e aprofundamento de seus conhecimentos teórico-práticos, este programa permite a reflexão teórica sobre a prática, possibilitando mudanças na prática escolar.

 

 

 

5 PROBLEMATIZAÇÃO:

             

 

 

              As escolas do Estado do Paraná foram equipadas com recursos tecnológicos educacionais, tais como: Laboratórios Paraná Digital, TV Multimídia, Portal Dia-a-Dia Educação, TV Paulo Freire e TV Escola, pen-drive, entre outros recursos multimídia, mas constatamos que grande parte dos educadores ainda tem dificuldade de utilizar estes recursos e suas respectivas ações docentes no seu cotidiano de sala de aula.

              Os professores do curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental não receberam aprofundamento teórico/prático, até 2007, para utilizarem estes recursos pedagogicamente, no entanto, devem preparar os futuros professores (aprendizes do curso) para utilizarem estes recursos tecnológicos e metodológicos, disponíveis na atualidade, em sua prática de ensino.

              A necessidade de ser incluído digitalmente na atualidade é de fundamental importância para todos os cidadãos e a escola deve estar preparada para esta tarefa, de forma que todos que nela atuam devem possuir estes conhecimentos básicos, o que ainda não ocorreu em grande parte das instituições escolares.

 

 

 

 

6 DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO:

 

 

 

 

              O nosso objeto de estudo é a tecnologia educacional e sua influência no processo de construção do conhecimento do educando, buscando compreender e sugerir atividades em que o educador passe a utilizar estes recursos em sua ação docente naturalmente, oferecendo ao estudante do Curso de Formação Docente um referencial teórico-conceitual e prático para as atividades de estágio supervisionado, tendo um vista uma concepção histórico-crítica da educação brasileira.

 

 

7 OBJETIVOS:

 

 

 

 

7.1 Objetivos gerais:

 

 

            Reconhecer os Professores como produtores de saberes sobre o ensino-aprendizagem, através de pesquisa-ação no estabelecimento de ensino objeto de pesquisa.

            Estimular a criação de condições efetivas, no interior da escola, para o debate e promoção de espaços para a construção coletiva do saber.

Pesquisar as tecnologias da informação e comunicação que podem estar a serviço da educação e da inclusão digital.

Avaliar softwares livres disponíveis para laboratórios em Linux e metodologias que podem ser utilizadas na sala de aula para a aprendizagem de diversos conceitos.

 

 

7.2 Objetivos específicos:

 

 

              Convidar os educadores do Curso de Formação de Docentes para participar desta proposta de pesquisa-ação, discutindo, analisando e propondo atividades para comporem o material didático e o implementar na escola.

              Pesquisar produções científicas sobre o uso das tecnologias da comunicação e informação na educação.

              Estudar as diretrizes curriculares de tecnologias educacionais no Estado do Paraná que fundamentam a Educação Básica e as diretrizes curriculares do Curso de Formação de Docentes na modalidade Normal para alicerçar a elaboração do material didático e a intervenção pedagógica na escola.

Discutir, nos grupos de estudo, jornadas pedagógicas e eventos que envolvam educadores da rede pública do Estado do Paraná, sobre a necessidade de mudanças de paradigmas na organização curricular da rede pública do Estado do Paraná, tendo em vista a organização pedagógica com o uso de tecnologias educacionais, com consonância com a LDB 9394/96.

              Propor roteiro de aula utilizando a metodologia da problematização do ensino, com base no arco de Magueres e na pedagogia histórico-crítica.

              Analisar as possibilidades pedagógicas dos recursos e das tecnologias educacionais, disponíveis nas escolas públicas do Estado do Paraná, em especial ao Laboratório Paraná Digital, TV Multimídia e o pen-drive.

Organizar tutoriais pedagógicos sobre os recursos multimídias on/off-line que facilitam a construção de novos conhecimentos.

              Pesquisar recursos on-line, significativos para a aprendizagem de conceitos, construção de novos conhecimentos, produções colaborativas presenciais e à distância, que atendam as diversas áreas do conhecimento.

              Elaborar material pedagógico com sugestões de softwares, metodologias e técnicas pedagógicas importantes para os educadores, publicações de artigos, tutoriais, dicas, nas mais diversas áreas do conhecimento do Curso de Formação de Docentes, no formato de CD-ROM e material impresso, tendo em vista as necessidades da escola pública do Estado do Paraná.

              Implementar este projeto de pesquisa, junto aos educadores e estudantes do Curso de Formação de Docentes, na disciplina de Prática de Ensino, ministrada pelo professor PDE, no Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio e Normal.

             

 

 

8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

 

 

 

              Apresentamos a seguir algumas pesquisas realizadas sobre o tema proposto, tendo por base o referencial teórico apresentado no final do projeto que nortearão esta proposta de trabalho.

 

 

 

 

8.1 A importância da inclusão digital e o acesso às tecnologias

 

Fenômenos mediados pelo computador: Não é (uma questão de linha) entre o real e o irreal – é entre o real e o real. A única razão pela qual vemos essa dicotomia (entre o real e o virtual) é porque somos velhos[1]

 

 

Entende-se que inclusão é o processo onde o ser humano se apropria de determinado conhecimento, passando a vivenciá-lo no seu cotidiano, isto é, o processo de inserir-se em determinado contexto. Quanto à inclusão digital, ela pode ser considerada como a apropriação de um conhecimento específico, como aquele que envolve a tecnologia de informação e comunicação. Portanto, a inclusão digital é a apropriação de conhecimentos referentes à tecnologia da informação e comunicação disponíveis na sociedade atual e o seu uso no cotidiano.

A apropriação deste tipo de conhecimento requer oportunidade de acesso a vários tipos de tecnologias. A maioria da população tem acesso aos meios de comunicação de massa, tais como televisão, rádio, aparelhos de som, onde não há quase interação entre as partes (emissor e receptor), o processo é unidirecional.

Na comunicação de massa há poucas possibilidades do exercício pleno da cidadania, pois o usuário ouve e vê o que o meio de comunicação sugere, sob a ótica de quem emite a informação/comunicação.

A telefonia esta chegando a todos os lugares do mundo, através da tecnologia GSM[2], com a possibilidade de se fazer conferências, enviarem mensagens e imagens instantâneas, trocar informações dos mais variados tipos, acessar a internet, entre outros recursos.

Outra possibilidade de acesso à tecnologia da informação e comunicação é através dos equipamentos de informática, com acesso à Internet, disponível em boa parte do Brasil e no mundo. Ao contrário do meio de comunicação de massa, a informática possibilita ao usuário a interação com a fonte de informação, através da publicação de opiniões e questionamentos, o indivíduo pode manifestar-se favoravelmente ou não, a tudo aquilo que lhe é apresentado, publica instantaneamente suas pesquisas, idéias, compartilham imagens, diários pessoais etc.

Infelizmente, grande parte da população brasileira ainda não tem acesso a este meio de comunicação.

Acompanhando o programa de informatização da rede pública, observamos que não basta colocar o equipamento na escola, é necessária uma ação mais efetiva. A inclusão digital deve envolver primeiramente os profissionais da educação, para que os estudantes da rede pública possam ser incluídos e, por conseguinte, a população brasileira.

Para que a inclusão digital torne-se uma forma de exercício da cidadania, o cidadão deve apropriar-se desses conhecimentos e ter acesso a esses recursos, de forma que possa interagir nas suas variadas formas.

Não basta ter uma conta de e-mail, mas sim ter acesso contínuo a ela. Não basta saber que existe o equipamento, que disponibilizamos de softwares livres e licenciados, que as conexões podem ser realizadas por provedores do governo e servidores privados (gratuitos e pagos). É preciso participar, acessar os serviços públicos, as informações de sua comunidade, estado e país, ser um cidadão mundial.

O futuro do nosso mundo depende da postura que cada cidadão tem, seja em relação à política, à economia, ao meio ambiente. Não podemos ignorar a mudança. Ela está aí e segue em ritmo acelerado. Temos que ter uma postura diante desta realidade.

Sabemos das dificuldades, no entanto, estamos conscientes de nosso papel enquanto educadores. Nossa missão é proporcionar um crescimento significativo ao estudante/cidadão, tornando-o um agente transformador, capaz de refletir, questionar e principalmente modificar a sociedade. Vale ressaltar que isso não se concretizará se não acompanharmos as novas tendências educacionais e as políticas públicas em favor da classe popular, assim como não oportunizarmos o acesso à tecnologia a todos os cidadãos, a começar pelos estudantes.

A inclusão digital possibilitará ao ser humano o acesso à informações necessárias para que tenha condições de participar, discutir e questionar tanto os órgãos públicos, como se apropriar das novas descobertas científicas e divulgar suas idéias. Portanto, a inclusão pode promover a democratização da sociedade e esse trabalho inicia na escola.

 

 

8.2 A questão dos direitos autorais e a ética no ciberespaço[3]

 

 

Para os ocidentais, os direitos autorais são um suborno social ou pelo menos um pagamento, para encorajar autores individuais a criar. No oriente, os artistas não ganham força para criar, mas para imitar obras anteriores. Copiar prova a compreensão do usuário do centro da própria civilização. Para nós, copiar é plágio.[4]

 

 

              É interessante como existem vários pontos de vista, o que para nós é considerado um plágio, para os orientais não é. Tudo depende do modo como nos apropriamos do conteúdo on-line.

              As formas de comunicação veiculadas pela internet possuem um grau variado de interatividade, pressupondo vários comportamentos humanos, mas o único comportamento que podemos controlar na rede é o nosso e a moeda corrente na internet, o que regula todo esse processo é a credibilidade, segundo Matarazzo[5]. A criação de páginas na internet, participação de comunidades virtuais, fóruns, entre outros, está acessível a todo cidadão.  De qualquer lan house ou computador com acesso a internet o internauta pode criar sua página pessoal ou participar de sites e comunidades, mas a questão que nos leva refletir é: Qual o grau de consciência que as pessoas possuem sobre o que acessam e postam na internet? As páginas on-line podem representar os ideais de uma classe social ou de um segmento da sociedade.

              A liberdade de expressão, que nos assegura a Constituição Federal do Brasil, envolve questões legais, como os direitos autorais, a ética e a invasão/evasão da privacidade das pessoas. Podemos dizer que a privacidade pessoal era defendida categoricamente antes dos meios de comunicação de massa, como foi inicialmente o rádio, a TV e agora a internet, mas parece que atualmente estes limites são muito frágeis, as pessoas simplesmente abriram mão deste direito pessoal.

              Uma discussão sobre este tema deve ser realizada no interior da sala de aula. Faz-se necessário despertar no aprendiz uma profunda consciência sobre estar atento a estas questões. A privacidade esta intimamente ligada à segurança. A tramitação de cadastros pessoais, informações e relatos sobre a vida de cada pessoa na rede mundial de computadores torna o ser humano muito frágil diante de pessoas mal intencionadas.

              O professor ao utilizar a internet, seja para a transferência de arquivos, troca de mensagens ou o acesso a informações armazenadas da www (Web, World Wide Web ou teia) precisa deixar claro aos seus aprendizes sobre as informações que cada um irá acessar, postar ou copiar em seus trabalhos escolares, sob a possibilidade de ser responsabilizado pelas conseqüências que um trabalho escolar pode tomar. Não queremos ter uma visão pessimista do uso que se faz da internet, mas alertar sobre a necessidade de cautela que todos devemos ter quando expomos tanto nossos dados pessoais como nossas pesquisas ou nossos estudantes.

              O professor precisa ter muito claro que durante as atividades pedagógicas, os aprendizes poderão ter acessos a estes materiais, considerados eticamente impróprios a menor de idade. Somos da opinião que o aprendiz deve ser esclarecido e conscientizado sobre o que é pedagógico para ser acessado, que possua discernimento para avaliar os conteúdos aos quais lê e ouve; da mesma forma que deve possuir um valor ético ao postar suas idéias e pesquisas.

              Este é o momento de aprender a lidar com todas estas questões, respeitando os direitos autorais, citando as fontes de pesquisas, compartilhando idéias e descobertas, refletindo e corrigindo erros de julgamento, rota ou comportamento. Durante a escrita colaborativa perceberemos os valores e ideais de cada um, suas formas de comunicação com os colegas e de respeito às construções teóricas de seus companheiros de trabalho. A escola tem um papel fundamental nestas situações.

 

 

8.3 Breve apresentação da tecnologia na educação:

 

A internet e as demais tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou que desejamos. Se somos pessoas abertas, nos ajuda a ampliar nossa comunicação, se somos fechados, contribui para controlar mais. Se temos propostas inovadoras, facilita a mudança[6].

 

A tecnologia é, como a escrita, na definição de Lévy apud Leite[7], uma tecnologia da inteligência, fruto do trabalho do homem em transformar o mundo, e é também ferramenta desta transformação. Partindo desse princípio, pode-se dizer que a tecnologia está presente na vida humana desde a época do fogo, mas foi com o avanço científico que o ser humano se apropriou de um conhecimento tecnológico que o leva ao mundo virtual, global e síncrono. Os objetivos das tecnologias de informação e comunicação na escola pública vão além das discussões teóricas dos modelos psicológicos e filosóficos da história da educação.

  A tecnologia faz parte do nosso cotidiano, está implícita na maioria de nossas atividades, não é possível viver sem ela, assim como não é a salvadora dos problemas humanos ou uma finalidade em si mesma, que deva ser trabalhada distintamente, meramente instrumental, distanciada das demais disciplinas da Educação Básica. As Tecnologias da Informação e Comunicação fazem parte dos meios necessários para o sucesso da aprendizagem, numa visão dialética, assim como da formação de um cidadão solidário, participativo em nossa sociedade que está em constantes transformações.

O Governo do Estado do Paraná inicia em 1997 o processo de implantação de laboratórios de informática nos colégios públicos. Estes equipamentos, apesar de sucateados ainda hoje subsidiam o trabalho pedagógico dos professores.

 

 

Em 1997 foi implantado no Estado o Programa de Extensão, Melhoria e Inovação do Ensino Médio do Paraná – PROEM, o qual estabeleceu reformulações no Ensino Técnico Profissionalizante, concomitante a reformas de colégios públicos estaduais, com a construção de bibliotecas e laboratórios de informática e o financiamento para a compra de computadores e periféricos para 912 colégios do Estado, através da Feira de Informática, ocorrida em julho de 1998, em Faxinal do Céu. O número de computadores estipulado para cada colégio foi proporcional ao número de matriculados no ensino médio naquele ano, o qual variou de 3 a 22 computadores por colégio. O valor monetário correspondente aos equipamentos atribuídos a cada colégio foi depositado na conta bancária das Associações de Pais e Mestres - APM deste. Diretores e presidentes das APM negociaram a compra dos computadores e periféricos diretamente nos "stands" das empresas que participaram da supracitada feira, durante a qual, os colégios adquiriram um total de 6.352 computadores. Este foi o único repasse de computadores para colégios do Estado através deste Programa. Nos documentos consultados do PROEM nos arquivos do CETEPAR, também continha descrita a intencionalidade de prover os colégios de softwares educacionais e de conexão à rede mundial de computadores, a internet. [8]

 

  Nesta época inicia o processo de formação das equipes de profissionais que assumiriam a função de disseminar o uso pedagógico do computador através de Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE em todo o país. No ano seguinte foram repassados 6.352 computadores para colégios públicos estaduais através do Programa de Extensão, Melhoria e Inovação do Ensino Médio do Paraná – PROEM.

  No período de 1998 até meados de 2002, o enfoque da informática nas escolas era mais instrumental do que pedagógico, isto é, pouco inserida no contexto das disciplinas da Educação Básica.

  Em 2003

 

 

O Governo do Estado do Paraná lança o Programa Paraná Digital e o Portal Dia-a-Dia Educação com a prerrogativa do desenvolvimento da cultura de uso pedagógico de tecnologia de informação e comunicação com base em Software Livre e na Construção Colaborativa do Conhecimento.

 

 

              Em 2004

 

 

Criação da Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação e de 32 Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação (incluídos os 12 NTEs) nos 32 Núcleos Regionais da Educação, responsáveis pela pesquisa, capacitação e publicação de informações concernentes ao uso de recursos tecnológicos no contexto escolar público do Estado do Paraná.[9]

 

 

  Atualmente, o Estado do Paraná possui a Coordenação Estadual e 32 Coordenações Regionais de Tecnologia Educacional - CRTE, instalados nos 32 Núcleos Regionais de Educação, atendendo os 399 municípios do Paraná. Um novo projeto está em fase de implantação no Estado do Paraná:

 

 

O projeto Paraná Digital está criando laboratórios multiterminais em 2 mil escolas públicas do Paraná. O projeto foi idealizado pela Secretaria da Educação com o apoio da Companhia de Energia Elétrica do Paraná – Copel e desenvolvido pelo Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Além disso, a Copel disponibiliza as redes de fibra ótica para a conexão dos computadores à internet, a Celepar dá manutenção e desenvolve os sistemas de software livre dos portais e a UFPr dos multiterminais. Outro apoio importante vem do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), responsável pelos editais e pela transparência de todo o processo licitatório. Os laboratórios terão multiterminais four-head[10] rodando Debian (distribuição Linux). (CELEPAR, 2007)[11]

 

 

  O Estado do Paraná[12] implantou a TV Escola e conta com uma Coordenadoria Estadual e 32 coordenadores regionais escolhidos pelos respectivos NREs, sendo responsáveis pela dinamização do uso desta tecnologia em sala de aula, assessorando professores de sua região. A capacitação desses profissionais é fortalecida com a parceria da CETE (Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação) com o MEC (Ministério da Educação e Cultura). Outra parceria que começou acontecer em 2005 e se revela promissora é com o Canal Futura. O desafio da TV Escola é sem dúvida vencer as distâncias que separam alguns brasileiros do saber pedagógico sistemático.

  O Governo do Estado do Paraná[13] lança em 2004, além do Programa Paraná Digital, o Portal Dia-a-Dia Educação com a prerrogativa do desenvolvimento da cultura de uso pedagógico de tecnologia de informação e comunicação com base em software livre e na construção colaborativa do conhecimento. Foram planejados os processos de inclusão digital nas 2100 escolas do estado.

  Em junho de 2006 o Governo Roberto Requião[14] lançou a TV Paulo Freire, um canal exclusivamente educacional para o Paraná. Com o uso da tecnologia, do trabalho consciente, os primeiros passos dessa caminhada já foram dados.

  As novas tecnologias foram elevadas à dignidade de um conceito. E, entre elas, a informática aparece como uma tecnologia que está mudando nosso modo de viver, de pensar e trabalhar, pode-se dizer que estamos vivendo a revolução pela informática, com implicações tanto técnicas quanto ideológicas em sala de aula.

  A Tecnologia de Informação e da Comunicação tem despontado no Paraná como um instrumento de socialização do conhecimento e de construção de novas formas de aprender, pesquisar e ensinar.

 

 

8.3.1 Concepção epistemológica da tecnologia na educação:

 

  A educação com o auxílio da Tecnologia Educacional inicia com o encontro, pois segundo Paulo Freire[15], educamo-nos sempre em comunhão. O uso da tecnologia pressupõe um trabalho colaborativo, seja através de uma conexão de internet, seja analisando um vídeo ou mesmo produzindo um texto. Esta conectividade faz a diferença em relação às demais pedagogias de ensino. A educação a distância pela internet pressupõe uma relação interativa entre tutores, professores e estudantes, compartilhando espaços e tempos diferentes ou ao mesmo tempo, pois mesmo numa interação assíncrona estamos interagindo idéias e aprendendo com o outro.

  Para a superação da pedagogia dominante precisamos de uma mudança de paradigma, de nos apropriarmos de uma nova concepção de educação, com o uso de tecnologias educacionais, numa visão mais construtivista e interacionista, em oposição ao instrumentalismo e à competitividade dominantes. A presença dos educadores portadores desta nova postura é indispensável.

  A escola deverá organizar as atividades e novas metodologias, prevendo a inserção das tecnologias da informação e da comunicação, em seu projeto político pedagógico, o que nos remete a uma outra reflexão: essa condição pressupõe que, em seu bojo, houve uma revolução de paradigmas da concepção e organização pedagógica no interior da escola, na ação docente e na intencionalidade do aluno quanto aos estudos e a prática da pesquisa.

  A idéia central é uma educação em rede, explorada de forma cooperativa, em sua dimensão emancipadora, orientando o aprendiz/cidadão a reflexões e novas práticas para uma educação além da tecnologia, isto é, educar para a solidariedade humana. Segundo Gomes[16],

 

 

Uma proposta de educação no mundo digital ou mesmo de educação a distância para a formação de professores perpassa a tecnologia, mas não a desconhece; reflete sobre ela, discute-a e a utiliza, pois é parte constitutiva do processo social de conhecimento [...] considera como eixos o sujeito, a mediação pedagógica e o desenho participativo.

        

  O diálogo é a tônica do processo educativo; as discussões e reflexões, virtuais ou não, que levam o aprendiz a constituir-se cidadão.

  Os princípios básicos desta proposta estão acentuados na educação popular, considerando-se a dimensão política da educação paranaense, a organização do ser humano a partir de seus saberes, o pronunciamento, a metodologia dialógica e a permanente relação texto/contexto em busca da tomada de consciência para uma ação transformadora em uma sociedade crescentemente diversificada, multi, inter e transcultural.

 

 

 

8.3.2 Dimensão teórico-metodológica da tecnologia na educação

 

  Os pressupostos teóricos propostos preocupam-se com a ação docente, tendo sempre presente as novas descobertas e as pesquisas educacionais que proporcionam a mediação dialógica.

  Para Machado[17],

 

 

os métodos de ensino são as formas através das quais os professores irão trabalhar os diversos conteúdos com a finalidade de atingirem os objetivos propostos. Compreende as estratégias e procedimentos adotados no ensino por professores e alunos. Os métodos se caracterizam por ações conscientes, planejadas, controladas, e visam atingir, além dos objetivos gerais e específicos propostos, algum nível de generalização.

 

Em virtude das significativas mudanças advindas do processo de desenvolvimento tecnológico faz-se necessário também, que os profissionais da educação permitam novos olhares à educação, não é possível utilizar a informática como uma maquina de escrever elétrica e muito menos perpetuar um ação docente reprodutora da sociedade dominante.

  A velocidade com que as informações se proliferam e com que os recursos tecnológicos se fazem presentes a cada dia, de maneira mais intensa na vida das pessoas, este deve proporcionar momentos de reflexão, permitindo que na escola a mudança também ocorra da mesma forma e na mesma velocidade que as pesquisas. Se os estudantes não se interessam pelas aulas por considerarem pouco atrativas e ao mesmo tempo, passam horas conhecendo o mundo através da Web, é fundamental que o professor reflita sobre sua prática pedagógica buscando novas metodologias, que proporcionem a interação e o diálogo com o texto, em forma de escrita colaborativa.

  A informática pode influenciar significativamente neste processo. Na internet, por exemplo, os estudantes lêem como nunca leram antes, desenvolvem o raciocínio lógico e a escrita colaborativa em virtude de suas participações em ambientes dinâmicos em que necessitam de rapidez na utilização, tais como: chats, comunicadores instantâneos, blogs, flogs, jogos em RPG, comunidades virtuais, podem permitir que crianças e adolescentes criem redes de comunicação, informação e interação na Web, desenvolvendo assim, a escrita, a oralidade e a criticidade, tornando-se cidadãos, e não somente receptores passivos de informações, como nos meios de comunicação em massa, mas criativos e críticos. É fundamental, no entanto, que o professor faça a mediação nesse processo, orientando-os e dando os encaminhamentos necessários para que esta utilização se dê de forma responsável, sadia e, principalmente, produtiva.

  As práticas pedagógicas na esfera virtual, na sala de aula, nas atividades extra-classe ou mesmo complementares, segundo Gomes[18] são de gestão colaborativa. A partilha de aprendizados específicos sobre as ferramentas, mídias, softwares e a ambiência da internet perpassam os processos pedagógicos de mediação. Desta forma, propomos uma educação em rede, fundamentada na socialização e solidariedade entre as dimensões: técnica, humana e do conhecimento, permitindo aos educadores projetar-se, manifestar-se e existenciar-se na esfera virtual, um espaço de fala, leitura, escrita, deliberação e realizações.

  Considerando a proposta com bases teóricas na pedagogia freiriana, o pensamento em rede, rizomático e criativo, surgem da autonomia dos sujeitos para uma ação que ajude a educar o ser humano para a liberdade, num mundo globalizado, rompendo com os ranços da visão tradicional e do projeto pedagógico pronto.

  A linha de trabalho em sala de aula proposta é rizomática, isto é, a imagem do rizoma não se presta à hierarquização, mas à proliferação de pensamentos, ou seja, qualquer ponto de um rizoma pode ser conectado a qualquer outro e deve sê-lo. Segundo Deleuze e Guattari, 1995 apud Monhoz, 2007 numa perspectiva rizomática o princípio passa a ser a transversalidade, transitar pelo território do saber construindo sentidos, fazendo conexões.

  Neste sentido a proposta de projeto de aprendizagem, partindo de temas selecionados pelos próprios estudantes, proporcionam a perspectiva rizomática.

  Segundo Monhoz[19]

 

 

...os campos dos saberes são abertos, são como horizontes sem fronteiras, trânsitos livres e inéditos. As práticas pedagógicas ocorrem nos espaços micro políticos, no âmbito das salas de aula, já que é nas ações quotidianas de cada um, opondo resistências, produzindo diferença, provocando desterritorializações.

 

 

  O caráter educativo é obtido pelo convívio escolar e pelas transformações que os educadores/estudantes possam fazer a partir deles. Cabe a proposta pedagógica especificada no projeto político pedagógico da instituição de ensino, propor formas planejadas, organizadas e métodos adequados para o permanente uso das tecnologias no cotidiano da sala de aula, concernentes a sua época e lugar, além de estarem sempre inovando em níveis de complexidade.

 

 

8.3.4 Gestão organizacional das tecnologias na Educação Básica

 

  Propõe-se a utilização significativa das Tecnologias da Informação e da Comunicação, subentendendo-se que o professor já incorporou tecnicamente e pedagogicamente os recursos tecnológicos, fazendo seu uso metódico em suas aulas, enriquecendo assim, sua prática educativa.

  Para que isso deixe de ser ideal e se torne real é importante garantir que as escolas tenham equipamentos adequados, facilitando o contato entre o professor e a informática, as mídias, a internet etc, criando situações em que o professor incorpore a cultura digital, engajando práticas educativas voltadas para a construção do conhecimento em rede. Além disso, faz-se necessário também, que os educadores se apropriem da nova linguagem virtual, visto que a implantação de software livre no Paraná é uma realidade, assim como a inclusão digital, pois todas as escolas têm os laboratórios de informática equipados com máquinas de última geração, TVs Multimídia[20], DVDs, antenas receptoras digitais, acervo bibliográfico atualizado, cabendo a todos a organização de tempos e espaços na utilização deste material, de forma que todos tenham acesso.

  Segundo Valente[21], o computador está propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino-aprendizagem, sendo uma das razões o fato do computador ser capaz de dinamizar o ensino. Assim, não há como ignorar esse novo método de ensinar. Ressaltamos a importância da ação colaborativa entre os profissionais da educação e seus gestores, devendo propiciar momentos de reflexões quanto a sua utilização significativa em sala de aula.

 

 

 

 

8.3.5 O áudio a serviço da educação

 

              Falar em educação pública lembra o quadro de giz e o apagador, mas é possível revolucionar a Educação Básica no Brasil, alterar a metodologia de ensino. A utilização de recursos multimídias pode incentivar e orientar projetos que desenvolvem uma nova forma de aprender, com mais qualidade e criatividade.

              O podcast é um recurso que pode e deve ser utilizado pelos educadores que têm acesso à Internet, com gravação de áudios, seja pelo celular ou equipamentos de mão (ipod, MP3...). Podemos dizer que o MP3 já dominou o nosso espaço. É possível criar uma consciência crítica sobre as questões dos direitos autorais, que pirataria é crime e legalizar os áudios, as nossas produções, deixando de lado as grandes corporações. Existe muito material de qualidade que precisa ser publicado, sendo possível utilizar o espaço da internet  (servidores gratuitos).

              O podcast é um excelente recurso de comunicação, que nada mais é do que divulgar o conhecimento seja ele informal, educativo ou de entretenimento. O professor pode começar com pequenas experiências, onde o grupo de estudantes e monitores (treinados para ajudar o grupo) vai discutindo, desde direitos autorais ao que é legal ser publicado. Por este motivo que o jovem gosta do podcast, pois pode selecionar e ouvir o que gosta, aquilo que acrescenta conhecimento a sua vida e deixar de lado o que não interessa.

              Tem muitas facilidades na produção de material para o podcast, inclusive nos laboratórios antigos com win95 e win98, sem memória suficiente para instalação de uma versão Linux mais recente. Nestas situações é possível instalar programas free do tipo Audacity, traduzido para o português ou ainda utilizar o Wavepad, para fazer a edição do som, com a inserção de músicas, vinhetas e efeitos especiais ou utilizar o gravador do Windows e do Linux.

              Para publicar o material há vários sites que postam gratuitamente o seu podcast, um exemplo muito bom é a www.escolabr.com que além de publicar seu trabalho oferece um curso para a criação do podcast e loudblog. O acesso ao material pode ser feito de qualquer lugar do mundo com conexão a Internet. O único inconveniente para este recurso é o acesso aos portadores de deficiência auditiva severa e as conexões discadas para downloads de arquivos grandes.

              Há vários projetos interessantes já publicados, mas poucos em nossa língua, e raros na área educacional. O podcast poderia ser utilizado na escola, nos intervalos de aula, divulgando as produções dos estudantes; os professores poderiam postar seus arquivos no site da escola, principalmente dos temas em que os aprendizes têm mais dificuldades na aprendizagem entre outras alternativas interessantes.

 

 

8.4 Metodologias e softwares educacionais:

 

 

8.4.1 A metodologia da problematização do ensino

 

 

  A proposta do Curso Normal está organizada sob categorias de sustentação dos princípios pedagógicos que são: o trabalho, a ciência e a cultura. O trabalho nestes termos pode ser entendido como

 

 

...o eixo do processo educativo porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da formação humana [...] implica em compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade.[22]

 

 

              É no cotidiano da escola que se percebe a importância deste princípio educativo. O aprendiz vivencia a Prática de Ensino, observando, participando e dirigindo atividades no campo de estágio. A metodologia da problematização do ensino, dentro da perspectiva histórico-crítica levanta argumentos a favor da conscientização no valor do trabalho humano, principalmente no que se refere à prática social. As questões sociais, econômicas, culturais e as diversas dimensões da análise de temas trabalhados em sala de aula, levam o aprendiz a perceber o seu papel, de seus familiares, de sua comunidade na construção de uma sociedade mais justa, focada no ser humano, questionando situações como o consumismo desenfreado, o aquecimento global, o processo de massificação das informações pelos meios de comunicação.

              Cabe ao professor, um papel de mediador neste contexto, instrumentalizar o aprendiz com bases científicas o trabalho humano e o conhecimento escolar passa a ser o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. A formação do professor pressupõe o domínio dos conteúdos que serão objetos do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo[23]

              Saviane, 1996, apud Berbel[24] nos dá uma explicação de problema interessante:

 

 

Uma questão em si, não caracteriza o problema [...]; mas uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer, eis aí um problema. Algo que eu não sei não é um problema; mas quando eu ignoro uma coisa que eu preciso saber, eis-me então diante de um problema. Da mesma forma, um obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que necessita ser superada, uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada são situações que se nos configuram como verdadeiramente problemáticas.

 

O aprendiz ao problematizar a realidade, estará refletindo sobre ela, dentro de um contexto vivido por ele ou mesmo presenciado. Os problemas extraídos pelos estudantes passam a ser desafiadores e ricos, a medida que podem ser objeto de estudo sob diversos ângulos, de diferentes naturezas, pois segundo Berbel[25], possibilitarão tratá-lo em sua complexidade e chegar a algumas hipóteses de solução. Se podemos encontrar a resposta na literatura existente, a questão formulada não se constitui um problema, é apenas uma questão de informação.

              O arco de Maguerez, 1982 apud Berbel[26] proposto na Figura 1 apresenta um esquema da metodologia da problematização do ensino. Percebe-se a importância da observação da realidade, das situações problemas, do levantamento dos pontos chaves, refletindo sobre que aspectos estão relacionados a eles. Estes dois momentos também fazem parte do projeto de aprendizagem, ou seja, o aprendiz com base em suas preocupações, interesses pessoais, questões intrigantes, vai selecionar um tema que será objeto de pesquisa, logo a seguir levantará suas dúvidas provisórias e certezas temporárias sobre o tema escolhido, que no método do arco chamamos de pontos chaves. Somente após estes momentos que o professor irá orientar o processo de teorização, ou seja, a pesquisa propriamente dita no processo de construção do conhecimento.

 

 

O

 

 

Figura 1: Proposta que Maguerez denominou Método do Arco[27]

 

 

             

              Na teorização as pesquisas e descobertas são sistematizadas pelo grupo de pesquisa e o professor orientará para sejam analisados diferentes ângulos dos problemas selecionados, de diferentes fontes. Este momento acontece durante o projeto de aprendizagem na escrita colaborativa, onde nós utilizamos o ambiente wiki.

              A partir do momento que os estudantes sentem-se seguros diante da proposta de pesquisa, dos dados levantados, verificando se todas as questões propostas foram respondidas e entendidas passam a levantar hipóteses de solução para o problema. Segundo Berbel[28], é neste momento que se compara as crenças iniciais, suas primeiras representações com as informações colhidas sob os diversos ângulos do problema, sistematizadas na escrita colaborativa, podendo ocorrer o reforço de algumas idéias iniciais e alterações de outras, assim como a necessidade de aprofundamento em determinadas questões. Utilizamos o método de mapas conceituais elaborados no início e no final das atividades, comparando as descobertas, a organização do tema nas estruturas mentais dos estudantes.

              Contudo, o interessante deste método é justamente a etapa final, onde o aprendiz retorna a realidade para a aplicação das decisões tomadas no momento das hipóteses de solução. Sendo estas decisões executadas e encaminhadas, possuindo componentes científicos, sociais e políticos. A verdadeira transformação da realidade se dá a partir do momento que o aprendiz torna-se cidadão, com pequenas ações particulares, familiares ou mesmo coletivas, encaminhando pedidos as autoridades locais e regionais, participando de Ongs ou movimentos estudantis, dependendo do problema levantado.

              Esta vivência metodológica destaca a filosofia da práxis, no curso de Formação de Docentes, marca as condições que tornam possíveis a passagem da teoria à prática e assegura uma íntima unidade uma à outra. Segundo Berbel[29] observamos que o estudante passa a ter um nível de consciência teórica relacionada com ou conseqüência de sua ação prática anterior, referente a esse objeto.

 

 

 

8.4.2 Mapas Conceituais – Cmap Tool

 

 

              Mapas conceituais[30] é uma técnica pedagógica para organizar e representar o conhecimento. Os conceitos e as proposições são os blocos de construção do conhecimento em qualquer domínio. Foi criado por Joseph Donald Novak (1977) com base na aprendizagem significativa de David Ausubel (1968), cuja essência é que as idéias novas ancoram-se em conceitos relevantes que o aprendiz já sabe (subsunsores), pré-existentes na estrutura cogntiva de quem aprende.

              É uma técnica muito flexível, podendo ser aplicada como instrumento de análise de currículo e recurso de aprendizagem: para orientação; exploração do que os estudantes já sabem; focar um conceito particular; observar a estrutura do pensamento em relação ao tema proposto; ponto de partida para novas pesquisas e aprendizagens, meio de avaliação, etc.

O trabalho com os conteúdos estruturantes das disciplinas da Educação Básica e seus conteúdos específicos, segundo as Diretrizes Curriculares Estado do Paraná, se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos, desta forma podemos observar, que a técnica apresentada facilita a compreensão, tanto do aluno como do professor, das construções lógicas que o aprendiz possui no momento da elaboração do seu mapa conceitual.

              A edição de mapas pode ser feita manuscrita, ou com auxílio de softwares apropriados, tais como o Cmap Tool[31], um programa livre, em português, com possibilidade de inserção de áudio, vídeo, imagens, textos e links disponibilizados on-line; já o Inspiration é um software com linguagem visual, isto é, os conceitos podem ser representados com figuras.

              Os estudantes elaboram duas versões de mapas conceituais: a primeira, antes da atividade proposta e a segunda após os estudos realizados expressando o grau de entendimento do tema proposto.

              Na segunda versão, dos mapas elaborados pelos estudantes, podemos observar a evolução das implicações significantes (termo utilizado por Ítalo Dutra), de forma que o mapa é construído com ligações mais complexas.

              A figura 2 traz um exemplo de mapa conceitual sobre mapa conceitual, observe que ele é escrito com conceitos destacados e relacionados entre si, através de frases de ligação.

 

 

Figura 2: Mapas Conceituais[32]

             

 

 

              Deleuze e Guattari, 2000 apud Okada[33]

 

 

comentam que mapas abrem novos caminhos, possibilitam descobrir novos atalhos e estabelecer novas conexões. Os mapas não tem um único ponto de chegada ou de partida, e deve ser flexível e estar em contínua atualização. Eles esclarecem que um mapa deve estar inteiramente voltado para uma experiência ancorada no real.

              Portanto, a técnica de mapas conceituais é muito eficiente na aplicação de projetos de aprendizagem, pois além de demonstrar a organização do pensamento, leva o aprendiz a se auto-avaliar, diante de suas pesquisas e reflexões.

 

 

8.4.3 Escrita colaborativa – Wiki

 

 

              É um recurso on-line para escrita colaborativa,

Na linguagem havaiana WIKI quer dizer “Muito Rápido”, e esta é uma ferramenta que pode realmente agilizar a escrita coletiva em várias comunidades na Internet. O WIKI permite a construção de hipertextos através do próprio navegador de páginas da internet. Quando você navega por páginas em um WIKI, pode encontrar um botão que lhe dá opções de fazer correções, acrescentar informações e até mesmo alterar todo o conteúdo da página.

Existem vários softwares para criar-se um WIKI, os dois mais famosos são desenvolvidos sob licença Open Source: O Mediawiki e o Twiki, estes programas são criados em PHP e banco de dados, ambos podem ser configurados para que somente pessoas com senha possam alterar os textos ou, se preferir permitir que qualquer visitante possa colaborar. O sistema conta com um registro de versões podendo, acompanhar todas as alterações realizadas em cada página do hipertexto e recuperá-la com alguns poucos cliques.[34]

 

 

              O Wiki nos dá a oportunidade de compartilhar as pesquisas, de escrever colaborativamente, de enriquecer o trabalho com o uso de diversos recursos on-line, tais como vídeos, apresentações, imagens animadas, inserção de links e postagem de arquivos no servidor e ser editado por qualquer pessoa e lugar, para postar comentários, pode controlar os acessos e postagens identificadas.

              Em nosso trabalho prático, na escola, podemos utilizar o servidor do pbwiki, que oferece 10mb de memória para armazenagem de dados, além de ser gratuito para educadores, com versões em português e com muitas opções de recursos.

              O pbwiki tem a possibilidade de organizar as produções escritas no formato de um site, com menu na lateral direita e várias páginas interligadas.

 

 

 

 

 

 

8.4.4 Pesquisa on-line – Buscadores

 

 

              Com os sistemas de busca, na rede mundial de computadores, o mais utilizado na escola é o google e o yahoo, os estudantes enriqueceram suas pesquisas, analisando sites, informações, imagens, vídeos...

              A internet tem nos oferecido uma variedade de informações que precisam ser observadas com muita cautela, observando a procedência da informação, respeitando os direitos autorais ao utilizá-la, sempre informando o nome do autor e do site. Deve ser solicitado aos estudantes que observem as orientações no netiqueta, algumas dicas sobre os comportamentos mais adequados na rede.

              Os buscadores nos oferecem a possibilidade de compartilharmos nossas pesquisas, postadas em wiki, blog, sites, servidores de vídeos, apresentações, imagens, etc.

    

8.4.5 Diário de bordo – Blog

 

 

              O diário de bordo é um excelente instrumento de registro das atividades realizadas, das reflexões dos grupos de pesquisa e dos estudantes, podendo ser escrito individualmente ou em grupos. Através deste poderoso instrumento de acompanhamento das pesquisas o professor pode colaborar com o grupo de forma mais efetiva, isto é, percebendo suas dificuldades e os seus pontos fortes.

 

 

O diário de bordo é um espaço reservado para os  refletirem sobre seu processo de aprendizagem e relações com os colegas no curso. Seu conteúdo poderá ser acessado conforme o compartilhamento escolhido pelo aluno, sendo assim, quem tiver acesso poderá agregar comentários. Quando o aluno estiver em seu diário, ele tem a oportunidade de Incluir nova anotação.[35]

             

              O diário de bordo pode ser escrito em um blog pessoal ou do grupo, em cadernos, em espaços próprios para esta finalidade, como é o caso do EPROINFO, do Moodle ou na própria wiki, neste caso pode ser criada uma página para que  cada grupo de estudante organize seus registros. Observe o registro de uma participante do tema “homicídios”

 

 

1º Encontro: A professora nos passou como seria desenvolvido o projeto.Logo após "discutimos" o assunto que nós trabalharíamos (Jóyce Cristiane Rocha)

2º Encontro: Como cada aluna escolheu um tema, nos organizamos em grupo e chegamos ao consenso que falaríamos sobre HOMÍCIDIOS e a partir disso iniciamos nosso mapa conceitual e nossas pesquisas.(Jóyce Cristiane Rocha)

3º Encontro: Abordamos o livro "limite sem trauma", nesse livro encontrei assuntos interessantes que chamou bastante a minha atenção, nesses encontros consegui tirar as minhas dúvidas.(Jóyce cristiane Rocha)

4º Encontro:Foi feita uma revisão sobre tudo que foi trabalhado,a aula foi bem atrativa pois consegui me auto-avaliar no que eu tinha errado e fiz uma correção em tudo que tinha feito. (Jóyce cristiane Rocha)[36]

             

              Podemos perceber o percurso que a estudante fez durante a aplicação do projeto de aprendizagem, apesar de tê-lo escrito sucintamente, por problemas de conexão, além de ser iniciante nesta forma de registro. No final do projeto, os estudantes percebem a importância destes registros, pois ao sintetizar suas produções, fazem suas auto-avaliações e recorrem aos registros. O diário de bordo também é importante para o professor acompanhar as atividades à distância, orientando e sugerindo links para a pesquisa.

 

 

 

 

9 DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

 

 

 

 

              O projeto de intervenção pedagógica na escola será efetivado através de diversas técnicas de ensino, assim como será permeado pela pesquisa bibliográfica e documental.

Os estudos para a efetivação das produções didático-pedagógicas e implementação terão como base a pesquisa-ação que pode ser definida como (Thiollent, 1985, apud Gil, 1996, p. 60)

 

 

...um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problemas coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou  participativo.

 

 

Desta forma, consideramos importante utilizar este método de pesquisa, considerando que o pesquisador faz parte do grupo de pesquisa e partiu de uma situação problema da escola para a elaboração do presente projeto de intervenção pedagógica.

Apesar de seu planejamento ser flexível, ocorrendo um ir e vir entre as fases, próprio do grupo de pesquisa em seu relacionamento com o tema proposto e as discussões no GTR, procuraremos prever algumas ações a serem desenvolvidas pelo pesquisador, conforme as etapas a seguir:

 

 

9.1 Fase exploratória:

 

 

              Temos por objetivo:

·        Campo de investigação: Colégio Estadual Wolff Klabin, em Telêmaco Borba, no curso de Formação de Docentes.

·        Expectativas dos interessados: Como utilizar as tecnologias da informação e comunicação no cotidiano da sala de aula, proporcionando a construção do conhecimento, através de um roteiro de aula dentro da pedagogia histórico-crítica.

·        Tipo de participação dos envolvidos: Através do diálogo, da pesquisa de opinião e observação, assim como da expressão das necessidades de todos os educadores que atuam no curso de Formação de Docentes e do Grupo de Trabalho em Rede, pretende-se encaminhar a pesquisa para produção de um material pedagógico a ser construído pelo presente Professor PDE em consonância com as necessidades apontadas, apresentando-se ao grupo para analisar a sua viabilidade de uso em sala de aula.

 

9.2 Formulação do problema

 

 

Em nossa experiência pedagógica temos realizado muitos estudos e observações, nos quais procuraremos nos aprofundar nas reflexões objetivando a elaboração de uma produção didático-pedagógica (apêndice 2), a implementação na escola e a produção do trabalho final de conclusão do PDE, tendo em vista à dificuldade da inserção das tecnologias multimídias no cotidiano da escola pública, adequada as diretrizes curriculares do Estado do Paraná e ao modelo teórico da pedagogia histórico-crítica.

 

 

9.3 Construção de hipóteses:

 

 

              A tecnologia educacional vem sendo utilizada na aprendizagem de diversas maneiras, atendendo aos modelos pedagógicos próprios de cada docente, ou seja, cada Professor possui uma concepção de ensino-aprendizagem e utiliza este modelo teórico para embasar a sua ação docente, de tal forma que a tecnologia pode ser utilizada para reproduzir ou transformar a sociedade e o conhecimento.

              Muitos educadores têm dificuldade em trabalhar com o modelo teórico da pedagogia histórico-crítica, uma vez que se estabelece como método a dialética marxista para a construção de um novo tipo de sociedade, através de planejamentos educacionais que prevêem como ponto de partida e chegada a prática social.

              A inserção de recursos multimídia na Escola Pública do Estado do Paraná é muito recente e grande parte dos educadores não receberam cursos de aprofundamento para o uso destas tecnologias.

              A construção do conhecimento pode ser mais rica e eficiente com a inserção de tecnologias, recursos multimídias e metodologias específicas a cada área do conhecimento em sala de aula.

 

 

 

 

 

 

 

 

9.4 Realização do seminário:

 

 

              Pretende-se realizar um seminário, a ser agendado junto à escola, com todos os educadores da escola objeto de pesquisa envolvidos neste projeto de trabalho, para discussão e aprovação da presente proposta e elaboração das diretrizes de pesquisa e ação.

 

 

9.5 Seleção da amostra:

 

 

              Em levantamento realizado junto ao Portal Dia-a-dia-educação[37], constatamos que o curso de Formação de Docentes de Telêmaco Borba possui em torno de 25 professores que atuam na Formação Geral e Especifica do Curso e um professor coordenador, portanto pretendemos convidar com todo o universo da pesquisa para participar desta proposta de trabalho.

 

 

9.6 Coleta de dados:

 

 

A pesquisa bibliográfica, documental e na web fundamentará o presente projeto, coordenada pela Professora Ms Elenice Parise Fontran (Orientadora da UEPG), assim como pelas referências sugeridas pelos docentes de cursos específicos das instituições de ensino envolvidas no PDE, também utilizaremos à bibliografia recomendada pela coordenação do PDE.

              A coleta de dados será realizada através de formulário de pesquisa de opinião (ver apêndice 1) para levantamento do perfil dos entrevistados, considerando suas necessidades metodológicas e tecnológicas para cada área do conhecimento.

              Durante os testes do material produzido e sua aplicação junto aos educadores e estudantes, realizaremos uma observação participante.

              As atividades serão registradas, também, através de fotografias e depoimentos.

              Uma das características que enriquecem este tipo de pesquisa é sua flexibilidade, de tal forma que poderemos redefinir algumas técnicas a serem utilizadas no decorrer do processo, conforme a necessidade observada.

 

 

9.7 Análise e interpretação dos dados:

 

 

              Será realizada no decorrer da pesquisa, registrando-se as discussões e as pesquisas realizadas, para compor os seguintes materiais:

·        Elaboração de um material multimídia no formato de CD-ROM auto-executável com os textos, metodologias, indicações de softwares e plano de trabalho, entre outros, para ser utilizado pelos educadores que atuam no Curso de Formação de Docentes, sendo o mesmo material impresso no formato de um livreto, adaptado para uso do estudante, que venha atender as necessidades dos educadores da escola pesquisada. (ver apêndice 1)

·        Produção de relatórios, textos e artigo frutos da pesquisa bibliográfica, documental e da pesquisa de campo, da participação de eventos promovidos pelas IES/SEED, para serem discutidos no GTR e no grupo de estudos na escola objeto de pesquisa.

·        Todas as atividades propostas neste projeto culminaram na produção final de um artigo científico a ser entregue no final do semestre do programa PDE, em 2009.

 

 

9.8 Elaboração do plano de ação:

 

 

              Apresentamos o presente projeto ao orientador da UEPG, até julho de 2008, à coordenação do PDE em agosto de 2008, e na instituição objeto de pesquisa, já iniciamos as atividades desde maio de 2008 com coleta de dados, pois de acordo com esta proposta de pesquisa-ação e de produção didático-pedagógica, este plano vem sendo construído no decorrer das atividades, de acordo com o parecer dos envolvidos.

              Nos apêndices apresentamos as demais atividades que complementam o presente projeto, durante o Programa PDE.

 

 

9.10 Recursos Humanos:

 

 

·    Orientador da IES/UEPG: Ms Elenice Parise Fontran

·    Professor PDE na escola de Educação Básica: Professora Rosângela Menta Mello

·    Equipe pedagógica e educadores do Curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio e Normal.

·    Professores da rede estadual do Estado do Paraná envolvidos nos GTR e grupos de estudos.

 

 

9.9 Divulgação dos resultados:

 

 

              Os resultados serão divulgados através de:

·        Seminários de área

·        Encontro de grupos de estudos

·        Na web em páginas específicas e da instituição objeto de pesquisa

·        Pelo artigo científico

·        Pelo Programa PDE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

 

 

 

 

ATIVIDADES

1º semestre 2008

2º semestre 2008

1º semestre 2009

2º semestre 2009

Elaboração e apresentação do projeto de intervenção pedagógica na escola

 

 

 

 

 

 

 

 

Coleta de dados

 

 

 

 

 

 

 

 

Elaboração da produção didático-pedagógica

 

 

 

 

 

 

 

 

Discussão sobre o material didático no GTR

 

 

 

 

 

 

 

 

Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola

 

 

 

 

 

 

 

 

Produção de artigo científico final

 

 

 

 

 

 

 

 

Encontros de orientação com Professor da UEPG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11 Avaliação e registro dos resultados do trabalho:

 

 

 

 

A avaliação e o registro dos resultados serão realizados no decorrer desta proposta de trabalho, através de registro escrito sobre as observações, as pesquisas e reflexões, no formato de portfólio.

Serão avaliados todos os momentos: desde a elaboração do projeto de intervenção pedagógica na escola, pela produção didático-pedagógica e implementação do projeto de intervenção pedagógica na escola e produção do artigo científico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12 REFERÊNCIAS UTILIZADAS E A SEREM CONSULTADAS:

 

 

12.1 Referências:

 

 

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1988

BERBEL, Neusi Ap. Navas; GOMES, Daniel Fernando Matheus. Exercitando a reflexão com coversas de professores. Londrina: GRAFCEL, 2005.

BERBEL, Neusi Ap. Navas. A metodologia da problematização no ensino superior e sua contribuição para o plano da práxis. Semina: Ci. Soc./Hum., Londrina, v. 17, Ed. Especial, p. 7-17, nov, 1996.

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FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: Aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de educação e ensino, 1995.

FREIRE, Fernanda Maria Pereira; VALENTE, José Armando (orgs.) Aprendendo para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Cortez, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

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GOMEZ, Margarita Victória. Educação em rede: uma visão emancipadora. São Paulo: Cortez, 2004.

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LEITE, Lígia Silva (org.) et all. Tecnologia Educacional: descubra suas possiblidades na sala de aula. Petrópolis: Ed. Vozes, 2003.

MAGDALENA, Beatriz Corso; COSTA, Íris Elizabeth Tempel. Internet na sala de aula: com a palavra, os professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2002.

MATARAZZO, Cláudia. net.com.classe: um guia para ser virtualmente elegante. São Paulo: Melhoramentos, 1999. p.18.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

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MORAN, José Manuel. Informação e comunicação na sociedade. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação. p. 9 (doc.)

MOREIRA, Marco Antônio; BUCHWEITZ, Bernardo. Mapas Conceituais: instrumentos didáticos, de avaliação e de análise de currículo. São Paulo: Ed. Moraes, 1987. p. 15.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Corpo e alma da informática: uma proposta interdisciplinar para o Ensino Médio. São Paulo: Érica, 2000.

OLIVEIRA NETTO, Alvin Antônio de. Interação humano computador: modelagem e gerência de interfaces com o usuário. Florianópolis: Visualbooks, 2004.

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TAJRA, Sanmya Feitosa Internet na educação: o professor na era digital. São Paulo: Érica, 2002.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. Manual de normatização bibliográfica para trabalhos científicos. 2 ed. Ponta Grossa: UEPG, 2007.

 

 

12.2 Sitografia:

 

 

ALMEIDA, Fernando José de VALENTE, José Armando;. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor. Disponível em http://www.professores.uff.br/hjbortol/car/library/valente.html acessado em 19/10/2007 às 10h

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_____. Proposta de Adequação Curricular do Curso de Formação de Docentes. Disponível em http://estagiocewk.pbwiki.com/f/proposta+de+adequa%C3%A7%C3%A3o.doc acessado em 21/04/2008 às 11h40min

Fagundes,  Léa da Cruz et all. Projeto de Aprendizagem? O que é? Como se faz? Disponível em http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=2033 acessado em 19/10/2007. às 17h

IBOPE. Internet residencial brasileira ultrapassa 14 milhões de usuários ativos. Publicado em 19/12/2006. Diponível em http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Noticias&docid=872F769C8E9E6CB783257249006335EB acessado em 16/07/2007 as 11h.

_____. Já são 27,5 milhões de brasileiros com acesso residencial à internet. Publicado em 13/07/2007. Disponível em http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Not%EDcias&docid=7F903CB86E967DA783257317004E8F89 acessado em 16/07/2007 às 11h30min.

_____. Número de internautas residenciais ativos cresce 3,5% e atinge 11 milhões de usuários. Publicado: 21/03/2005 Disponível em  http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=E060F4DAD7D4CFA483256FCB006888B8 acessado em 16/07/2007 às 11h.

MACHADO, Arthur Versiani. Métodos e meios de ensino: categorias básicas da Tecnologia Educacional. Publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso. Disponível em http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev16/machado.htm  acessado em 19/10/2007 às 10h30min

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MELLO, Rosângela Menta. Mapas Conceituais. Apresentação de pôster no II Simpósio de Filosofia. Curitiba: 2006. Disponível em: http://projetodeaprendizagem.pbwiki.com/Material+de+Apoio acessado em 20/10/2007 às 8h.

MENTA, Eziquiel. Wiki. Disponível em: http://www.escolabr.com/projetos/ferramentas_de_comunicacao/wiki.htm acessado em 19/10/2007 às 22h.

MONHOZ, Angélica. Educação e linhas rizomáticas? Jornal on-line “A Página”, n. 134, maio, 2004, p. 17. disponível em http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=3121 acessado em 28/07/2006.

OKADA, Alexandra. Cartografia cognitiva: novos desafios e possibilidades. Disponível em: http://cogeae.dialdata.com.br/soft/520/1/1/modulos/texto2.php acessado em 10/08/2006 às 10h.

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_____. Portal Educacional Dia-a-dia Educação. TV Pendrive. Disponível em http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/ acessado em 19/10/2007 às 16h.

_____. Diretrizes Curriculares. Disponível em http://www8.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/index.php acessado em 21/04/2008 às 11h40min

_____. Proposta de Adequação Curricular do Curso de Formação de Docentes. Disponível em http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dep/slides_capac_nre.pps acessado em 21/04/2008 às 11h40min

PROINFO. Artigos. em http://www.proinfo.gov.br/indexSite.php?op=P  acessado em 21/04/2006.

TELEDUC. Diário de bordo. Disponível em http://penta3.ufrgs.br/tutoriais/teleducv3/diariodebordo.htm acessado em 20/10/2007 às 7h.

TONO, Cineiva Campoli Paulino. Diretrizes das Políticas Públicas de Alfabetização Digital do Estado do Paraná. Anais do XXVI Congresso da  SBC – XII Workshop de Informática na Escola. Campo Grande, 2006. Disponível em http://natalnet.dca.ufrn.br/sbc2006/pdf/arq0232.pdf  acessado em 19/10/2007 as 11h

VALENTE, José Armando. Por que o computador na Educação? Disponível em http://www.nied.unicamp.br/publicacoes/separatas/Sep2.pdf. acessado em 19/10/2007 as 11h

 

 

12.3 Softwares e ambientes on-line:

 

 

AUDACITY. Disponível em http://audacity.sourceforge.net/ acessado em 21/04/2008 às 11h40min

BLOGGER. Disponível em https://www.blogger.com/start?hl=pt-BR acessado em 21/04/2008 às 11h40min

Cmap Tools Downloads. Disponível em http://lead.cap.ufrgs.br/pagina/cmap/ acessado em 20/10/2007 às 13h.

MOODLE. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/frm_login.php?acesso=2&origem=moodle acessado em 21/04/2008 às 11h40min

PBWIKI. Disponível em http://pbwiki.com/ acessado em 21/04/2008 às 11h40min.

PODCAST. Disponível em http://www.podcast.sitedaescola.com/ acessado em 21/04/2008 às 11h40min

SACIR. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/frm_login.php?origem=pde          acessado em 21/04/2008 às 11h40min

WAVEPAD. Disponível em http://superdownloads.uol.com.br/download/190/wavepad/ acessado em 21/04/2008 às 11h40min



[1] KOEPSELL, 2004. p. 130.

[2] GSM é o Sistema Global para Comunicações Móveis. É uma tecnologia móvel e o padrão mais popular para celulares do mundo. Nascido nos anos 80. A vantagem-chave do GSM são os serviços com baixos custos, por exemplo, a troca de mensagens de texto.

[3] William Gibson foi o autor do termo ciberespaço, em 1984, no sentido de entendermos como um novo campo, ou seja, um lugar fora do mundo da experiência comum. É o espaço das comunicações por uma rede de forma virtual. Hoje poderíamos dizer que não acontece somente pelo computador, mas por celulares, etc.

[4] KOEPSELL, 2004. p. 119

[5] MATARAZZO, 1999. p.18.

[6] MORAN, s.d., p. 9.

[7] LEITE et al., 2003. p. 11.

[8] TONO, 2007.

[9] PARANÁ, 2007

[10] Four Head significa "Quatro Cabeças", pois, para cada CPU, temos quatro monitores, quatro teclados, quatro mouses...

[11] CELEPAR INFORMÁTICA DO PARANÁ, 2007.

[12] PARANÁ, 2007.

[13] Idem.

[14] Idem.

[15] FREIRE, 1996.

[16] GOMES, 2004, p. 21.

[17] MACHADO, 2006.

 

 

[18] GOMES, 2004. p. 183.

[19] MONHOZ, 1997, p. 17

[20] PARANÁ. 2007.

[21] VALENTE, 2007.

 

 

[22] SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, 2006.

[23] Idem

[24] BERBEL, 2005, p. 126.

[25] Idem, p. 127.

[26] BERBEL, 1996.

[27] Idem

[28] idem

[29] Idem

[30] MOREIRA, 1987. p. 15.

[32] MELLO, 2007.

[33] OKADA, 2006.

[34] MENTA, 2007.

[35] TELEDUC, 2007.

[36] CEWK, 2007.

 

 

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